FROM PARIS WITH LOVE

Já se sabia (pelo menos é o que eu acho) que Morel não iria atingir o brilhantismo que atingiu quando realizou Taken (aquele com Liam Neeson), mas confesso que estava à espera de mais. Não fosse a estrondosa interpretação de Travolta (e aqui não o digo só por ser o meu actor favorito) e o filme seria banalíssimo. Não sei se Morel pretendia conseguir aqui uma parelha como a de Lethal Weapon. Se a dupla Riggs/Murtaugh tinha uma química impressionante ao longo dos 4 filmes da Arma Mortífera, aqui a dupla não aquece nem arrefece. A história é igual a tantas outras, mas agora com Paris como cenário.

A única comparação que consigo fazer é a seguinte: assim como o Benfica foi levado ao colo este ano, também o filme é levado ao colo por Travolta (e lá se foram mais uns leitores enfurecidos com a comparação).

Destaque para um momento delicioso em que há uma ligação a Pulp Fiction. Só digo que está relacionado com hamburgers (não é difícil).

Dou nota positiva pela interpretação marada de Travolta.