sexta-feira, 2 de novembro de 2007

DEATH PROFF


E fazendo algo que vai contra os meus princípios, lá vi o último filme de Tarantino, mas num download que me emprestaram. Eu não tenho culpa que a Lusomundo tenha esquecido de exibir nos cinemas de Coimbra e Figueira. Mas a ansiedade era enorme, e a qualidade da cópia até era razoável.
Sobre o filme, este é (utilizando uma expressão markliana) um filme do camandro, ou um filmaço. Tem tudo o que se pode esperar de Tarantino. Até o "xerife" e filho de Kill Bill lá estão. É um filme feito do diálogo (não seria de esperar outra coisa) sobre banalidades. Mas é isso que o torna diferente, e isso é bom. Tenho de confessar que gostei bastante de Vanessa Ferlito (ao início ainda a confundi com Michelle Rodriguez) e da sua dança erótica para Stuntman Mike. Aquele primeiro "acidente" está muito bem filmado, e foi boa a ideia de o ver de diversos planos. Na segunda parte do filme Kurt Russel lá encontrou umas maradas à sua altura e a cena final é dolorosa para qualquer homem.
Tenho de admitir que me é difícil comparar este filme à outra parte de Grindhouse, Planet Terror. São dois filmes diferentes, contudo são ambos enormemente marados, aliás, quem olhe para a cara de Quentin Tarantino vê que ele tem cara de tarado, coisa que se reflecte nos seus filmes.

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