sexta-feira, 20 de abril de 2007

Das Cabinet des Dr. Caligari


Começo agora a descobrir as maravilhas do cinema-mudo. E este filme de 1920 é um assombro! Uma experiência que deverá ser sentida por todos os amantes do cinema. Um exemplo claro do que foi o Expressionismo alemão. Cenários distorcidos, que são o espelho da mente humana. Um Conrad Veidt (que mais tarde apareceria em Casablanca) tem um papel secundário digno dos maiores elogios na sua representação do sonâmbulo Cesare. Enfim, nota máxima para o filme de Robert Wiene.

WILD HOGS


Bem, lá fui ontem ver "Wild Hogs", e devo dizer que me diverti bastante. Trata-se de um filme descomprometido e sem grandes ambições (apenas fazer rir). E confesso que me fez rir muito. É daqueles filmes que deverá ser trucicado pela crítica (ainda não li nenhuma), mas pouco me importa. O filme é divertido e foi uma boa sessão de cinema. Os quatro actores principais estiveram sempre divertido (sempre gostei muito de Travolta), e vemos aqui um Ray Liotta surpreendente... Enfim, não tenho problemas nenhuns em dizer que gostei muito do filme. No género de "road-trip" é engraçado o suficiente para daqui a uns tempos o rever com muita satisfação!

sábado, 14 de abril de 2007

Steven seagal


Afinal porque é Steven Seagal um mal-amado?


Devo dizer que até nem desgosto do actor, e sinceramente não percebo o porquê de tantas críticas. É óbvio que não é o melhor actor do mundo mas também não lhe é pedido isso nos seus filmes. Ele é o típico durão que dá porrada a torto e a direito e que é raro ver sangrar, mesmo depois de levar alguma pancada (o que é raro).

Dentro do género da ACÇÃO existem dois sub-géneros:

- a acção inteligente como em "Heat";

- a acção de ver-esquecer. Estes são aqueles filmes em que nos divertimos a ver filmes de pancada e que facilmente nos esquecemos. É neste género que encaixo Steven Seagal. Nisto ele é bom. O defeito do actor é não ter os seus filmes nos anos 80. Esta era a época dourada para os durões. Agora estão um pouco em descrédito. Posso fazer referência a alguns filmes do actor que até gostei, repito, dentro deste género.



  • Above the Law (1988)

  • Hard to Kill (1990) com frases para ficar para a história do cinema como: «I'm going to take you to the bank, Senator Trent. To the blood bank.» ou ainda «A nice petite white boy like you in a federal penitentiary (...) you won't be able to stay anal-retentive very long.»

  • Out For Justice (1991)

  • Under Siege (1992) - o melhor do actor com uma actuação histórica de Tommy Lee Jones

  • On Deadly Ground (1994)

  • Fire Down Below - também muito bom.

Os últimos filmes de Seagal é que têm sido fraquinhos, mas tem uns quantos que ficam para a história.

http://www.stevenseagal.com/

POSEIDON VS POSEIDON




Finalmente vi Poseidon de Wolfgang Petersen, e o meu primeiro comentário é que fica a perder para o clássico de 1972 The Adventure of the Poseidon.


O filme de Ronald Neame surgiu numa altura em que os filmes-catástrofes eram moda. Ora essa moda caiu em desuso. Não quero com isto dizer que este remake seja mau. Dentro do género até é bastante razoável, mas falta-lhe algo que por exemplo resultou com "Titanic", ou seja, a história para além do acidente. O início é bom, com uma perspectiva de todo o barco, e uma breve apresentação dos personagens principais. Temos um Josh Lucas, que é o herói de serviço e um Kurt Russel com ar cansado. Longe vão os tempos em que era um herói de acção. A história resume-se à relação pai/filha e pouco mais. O resto do filme é um suceder de acontecimentos até à salvação final dos poucos sobreviventes. kurt Russel é uma espécie de Bruce Willis em "Armageddon". Para salvar o futuro genro, arrisca (perde) a sua própria vida.


O filme é bom no que respeita efeitos-visuais e sonoros. Contudo ainda assim prefiro o clássico com Gene Hackman como herói.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Waiting "Grindhouse"


O filme "Grindhouse" teve estreia discreta nos EUA. O filme que conta na realização com alguns dos realizadores mais "estranhos" de Hollyood, Tarantino, Rodriguez, Eli Roth, Rob Zombie e Edgar Wright, estreou apenas num 4º lugar. Estava à espera de melhores resultados, mas isso não quebrou nem vai quebrar nenhuma ansiedade. Continua a ser o filme que mais aguardo actualmente. Pelos trailers, parece ser um delírio. No www.imdb.com está já na lista das preferências dos internautas. Hoje ocupa o 108º lugar com 8.6/10 - não é nada mau!

300


E lá estreou o novo filme, adaptado de um comic de Frank Miller. Se a anterior adaptação, "Sin City", me encheu as medidas, este já não posso dizer o mesmo. Claro que o filme é um estrondo a nível musical, e mesmo no que diz respeito a banda-sonora, contudo confesso que houveram uns quantos bocejos durante o filme. Gerard Butler é uma versão cartoonesca de Russel Crowe em "Gladiator". E que dizer de Santor? Acredito que muitos que desconhecessem da presença do actor brasileiro na fita, terão ficado admirados ao ver o seu nome nos créditos do filme. E tem um dos papéis principais. Trata-se do Rei/deus Xerxes, e está de tal modo irreconhcível, que foi necessário ver o seu nome ligado ao personagem. Zack Snyder não compromete de forma alguma, mas esperava mais deste filme. Existem momentos realmente enfadonhos, e só mesmo as batalhas, brilhantemente filmadas e criadas, dão nota positiva ao filme. "300" não será o filme do ano, mas em termos visuais coloca a fasquia alta.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

HOSTEL


Finalmente vi "Hostel". O filme de Eli Roth é realmente aquilo a que se propõe: sangue e vísceras. O "Saw" ao pé deste mais parece a Alice no País das Maravilhas. E se este já é assim, imagino como será o 2. Não vale a pena falar muito sobre o filme. É bom, é preciso ter estômago para o ver. Se comeram muito antes de o ver, preparem-se para muitos enjôos. um cameo interessante no filme de Takashi Miike, realizador do aclamado "Audition". Estou apenas ainda para perceber os agradecimentos a Peter Jackson nos créditos finais.

ESCAPE FROM ABSOLOM


Um filme que tinha visto há mais de dez anos e que nunca mais tinha ouvido falar é este "Fuga de Absolom" de Martin Campbell. Quando o vi pela primeira vez, gostei bastante, e desta vez não fiquei mais desiludido. Claro que já não o acho como da primeira vez, mas ainda assim agradou-me. É um filme de ficção-científica, mas que não tem muitos elementos desta área do cinema. Trata-se de um filme de gajos, com gajos e para gajos. Pena que não haja uma mulher para embelezar um pouco mais os cenários. O realizador é mais conhecido actualmente pela realização de "The Mask of Zorro" e respectiva sequela, ou o melhor Bond de Brosnan ("GoldenEye"), e o espectacular "Casino Royale". O protagonista Ray Liotta nunca foi um dos actores mais consagrados de Hollywood, mas conta com muitos filmes no seu currículo, alguns de muito boa qualidade. Estou a lembrar-me de "Identity" (um dos melhores filmes de suspense dos últimos anos, mas que passou despercebido nas salas), "Goodfellas" (não é preciso falar), "Copland" (num dos melhores papéis de Stallone), "Hannibal" (a sequela por muitos incompreendida de "Silence of the Lambs"). Quase a estrear está "Wild Hogs" com Travolta, William Macy, etc.

Diz que é uma espécie de sequela


"THE HOLLOW"


Ora cá está um filme que descobri por acaso numa estante de um hipermercado. O titulo em português ("O Regresso do Cavaleiro Sem Cabeça") faz-nos pensar que se trata de uma sequela do magnífico "Sleepy Hollow" de Tim Burton. Se é ou não eu não sei, mas está a nos-luz do filme com Depp. Aliás, até é pecado fazer uma qualquer comparação. Trata-se de um teen-movie que nada tem a ver com o filme original. Confesso que também não esperava mais, mas creio que podiam ter surpreendido. A história que é-nos trazida aos dias de hoje é fraquinha e as interpretações também deixam muito a desejar. Não há muito a dizer sobre o filme, ainda assim fiquei admirado com duas nomeações que o filme teve: nos Cinema Audio SocietyAward (Outstanding Achievement in Sound Mixing for Television - Movies and Mini-Series) e Golden Reel Award (Best Sound Editing in Television Long Form - Sound Effects & Foley). A título de curiosidade, o filme conta com a presença de Nick Carter, o loiro irritante dos Backstreet Boys.